EUA investigam 'pacto de gravidez' em escola


Autoridades americanas estão investigando a hipótese de que um grupo de garotas adolescentes da mesma escola teria feito um "pacto" para engravidar ao mesmo tempo.


A suspeita foi levantada depois que testes confirmaram a gravidez de 17 adolescentes da Gloucester High School, em Gloucester, no Estado de Massachussetts. O número é quatro vezes mais alto que o registrado no ano anterior na escola.

A polícia está investigando a idade dos pais. Acredita-se que o pacto pode envolver rapazes acima de 20 anos, que estariam sujeitos a responder pela acusação de manter relações sexuais com menores de idade.

Nenhuma das garotas tem mais de 16 anos. As famílias não fizeram nenhum comentário.

A escola de 1,2 mil estudantes realizou, apenas no ano passado, 150 testes de gravidez. Neste ano, segundo o diretor, a instituição teve de realizar múltiplos testes em diversas garotas que expressaram frustração ao descobrir que não estavam grávidas.

A suspeita do pacto foi levantada em uma reportagem da revista Time, publicada no site da revista na terça-feira. O artigo sugere que a rotina tediosa na pequena cidade pesqueira, onde não existem muitas opções de lazer, pode estar relacionada à gravidez simultânea das adolescentes.

Entrevistada na reportagem, uma jovem de 18 anos que recentemente terminou o ensino médio na escola, disse que a idéia de um pacto "faz sentido".

"Elas estão muito entusiasmadas por ter finalmente alguém para amar incondicionalmente", disse à revista Amanda Ireland, que tem procurado alertar as garotas da dificuldade de "se sentir amada com um bebê chorando aos berros para ser amamentado às 3h da manhã".




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"Rihanna" dá shou em programa de TV.




A cantora Rihanna participou na manhã desta sexta-feira do "Today Show", programa popular da televisão norte-americana. Cantando seus maiores sucessos no Rockefeller Centre, ela animou o público e acabou nos braços dos fãs nova-iorquinos.

A cantora apresentou "Take a Bow", "Umbrella" e "Please Don't Stop the Music", hits de seu álbum Good Girl Gone Bad. O disco de 2007 está sendo relançado este mês em uma versão dupla de luxo com faixas inéditas e remixes.




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Curso Completo para Início de Namoro


Não demora nada a ser concluído e, no final, o participante estará apto a passar pelo início da saga namorística sem maiores problemas. Ou perceberá que aquela pessoa nem vale a pena e é um caso mais passageiro do que chocolate na despensa.

Claro, o curso não tem garantia alguma ou mesmo licença de órgãos competentes. Sinto muito, mas aula grátis é isso aí.

Apresentação
No começo dos trabalhos, o aluno conhecerá os vários tipos de início de relacionamento – e saberá que só existem mesmo dois modelos, aquele com boa chance de dar certo e aquele fadado ao fracasso. Exemplos clássicos: conhecer o menino na fila do cinema e trocar telefone, boa chance; conhecer o menino na ante-sala da delegacia, depois que os dois foram conduzidos ao distrito por vandalismo, não muito promissor.

Introdução (aos amigos)
Esta etapa tem o intuito de discutir o contato com os camaradas da sua futura presa e a influência destes no relacionamento. Ensina a identificar as companhias e, por meio delas, saber mais sobre o seu parceiro. Assim: se ela anda com uma turma de garotas góticas, talvez não seja uma boa marcar um piquenique no parque. Se ele é clubber, suspenda o convite para churrasco e pagode no domingo.

Módulo 1 – Cancelando outros rolos
O primeiro passo concreto do curso abrirá com a palestra “Quando Desistir de Todos os Paqueras e Concentrar em Um Só”. Sabe-se que é muito difícil ter a noção exata do melhor partido a apostar – o colega da firma, seguro mas bobão, ou o amigo do irmão, legal mas vagabundo? Após a explanação, faremos exercícios para aprender a enrolar todos ao mesmo tempo enquanto toma-se a decisão.

Módulo 2 – Amarrando a vítima
Aqui serão ensinadas técnicas para, uma vez determinado o indivíduo-alvo, segurá-lo com graça e leveza. Serão ensinados métodos de telefonar sem parecer desesperada e grudenta; táticas para combinar um jantar no sábado como quem não quer nada; dicas sobre encontros “por acaso” na porta da faculdade; estratégias para perguntar sobre família e trabalho sem dar impressão de um delegado de polícia fazendo interrogatório. Pessoas que acham normal ligar para um pseudo-pretendente oito vezes por dia estão dispensadas deste módulo e podem fazer um coffee-break.

Módulo 3 – Declarando-se com estilo
Esta fase trará a possibilidade de treinar as frases realmente certeiras nas primeiras declarações. “Você me faz bem” e “Nunca me senti tão à vontade antes” são ótimas pedidas, inocentes e espontâneas. “Eu te amo tanto que mal consigo respirar e se for pra viver sem você eu prefiro o suicídio” e “Nunca conheci ninguém com uma bunda tão perfeita”, porém, são pedidos de cartão vermelho. E podem, inclusive, render um processo civil.

Pesquisa de campo – O primeiro presente
Na sala de atividades, vamos aprender a confeccionar mimos doces porém baratos, apropriados para um começo de namoro, como CDs contendo músicas agradáveis e cartões simpáticos feitos a mão. No telão, veremos slides com fotos de presentes que puseram fim a muitos casos prematuramente, como estojos de caneta e lapiseira, conjuntos de lingerie de zebrinha, garrafas de conhaque nacional e ursos de pelúcia com “eu ‘coração’ você” bordado na barriga.

Avaliação – Acesso ao núcleo familiar
Atores e atrizes farão os papéis dos familiares nesta prova de fim de curso. Para conseguir média, o participante só precisa lembrar os ensinamentos já informados. Os instrutores estarão de olho em pés apoiados da mesinha de centro da sala, abertura da geladeira sem permissão, uso do banheiro com porta aberta e críticas à cara de rato que possui a cadelinha da família. Pontos extras podem ser conferidos em caso de elogio ao doce de jiló com coco, jogo de cintura perante um cabelo encontrado no café e resposta diplomática a perguntas paternais como “quais são suas intenções com a minha filha?” (para os rapazes) e “você sabe engomar colarinho de camisa?” (para moças).

Cerimonial – Entrega de Diploma
Os certificados do curso serão entregues pela equipe aos alunos que, ao fim do período, conseguirem dizer se estão preparados para encarar um início de namoro.




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A culpa é da imprensa


Os adjetivos são fortes e justificados: é absurda, maligna e estúpida, a decisão tomada por um juiz paulista ao multar dois veículos jornalísticos (“Folha de S.Paulo” e “Veja S.Paulo”) pela publicação de entrevistas com a pré-candidata a prefeita Marta Suplicy (PT), antes de iniciada a temporada eleitoral. Mais discricionária ainda foi a multa aplicada à própria entrevistada. Ao que tudo indica o “Estado de S.Paulo” também será incluído no intempestivo furor punitivo por causa de uma entrevista com o atual prefeito e candidato à reeleição, Gilberto Kassab.



O procedimento adotado pelo juiz auxiliar Francisco Carlos Shintate e as promotoras do Ministério Público Eleitoral que prepararam as representações não pode ser visto como ato impensado, fruto de eventual incontinência. Ação estudada, isso é que lhe confere tanta periculosidade e deixa abismados juristas e magistrados das instâncias superiores.

Além de evidenciar o despreparo e a precariedade na formação de bacharéis, a medida revela uma falha estrutural no edifício republicano resultante do acúmulo de sucessivos trincamentos. O mais visível é o escancarado desrespeito pela imprensa como instituição.

A crítica ao desempenho dos meios de comunicação é legítima, necessária, representa um avanço democrático. Mas quando governo e governantes se fingem de vítimas e, a pretexto de contestar tópicos do noticiário, distribuem ameaças cria-se um perigoso fosso de desconfiança no âmago da sociedade.

Hoje a primeira reação de qualquer corrupto preso em flagrante é culpar a imprensa. Sem coragem para enfrentar a Polícia Federal que os investigou ou encarcera, preferem desancar a imprensa que noticia seus feitos e malfeitorias. O juiz auxiliar e as auxiliares que produziram as insólitas multas em São Paulo apenas reproduziram o generalizado clima de animosidade contra os mensageiros. A melhor prova da má vontade está no parecer enviado quinta-feira pela Advocacia Geral da União ao Supremo Tribunal Federal defendendo a manutenção na Lei de Imprensa de punições mais duras para jornalistas. Isso no exato momento em que o próprio STF examina a extinção do estatuto herdado da ditadura para substituí-lo por algo mais moderno e compatível com o Estado democrático.

O juiz Shintate revela-se um leitor relapso de jornais e revistas (deve preferir a TV), desconhece a tradição jornalística de publicar séries de entrevistas com todos os candidatos em eleições majoritárias, independente do início formal da temporada. Entrevistar candidatos não é fazer propaganda, é um serviço público obrigatório. Veículos impressos (ao contrário dos eletrônicos sujeitos a concessões e regulamentos), desde que não caluniem ou ofendam, só devem satisfações aos seus leitores.

O ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, numa série de depoimentos ao repórter Ricardo Kotscho no portal Último Segundo, teve a coragem de reconhecer que as relações governo-imprensa continuam a apresentar um alto grau de tensão. É possível que ao governo desagrade a cobertura da imprensa no caso da venda da Varig, mas a tensão é injustificada já que a imprensa apenas reproduz investigações ou denúncias. Se não o fizesse estaria traindo seus compromissos com o leitorado.

Nesta sexta-feira, agentes da Polícia Federal (órgão do Poder Executivo) invadiram os gabinetes de dois deputados (representantes do Legislativo) envolvidos em desvio de recursos destinados ao PAC. A repercussão é enorme. Culpa da Imprensa?

Em determinadas situações a própria imprensa contribui para agravar desconfianças sobre sua atuação. Caso do não menos surpreendente boicote às comemorações dos 200 anos da circulação do primeiro periódico no país, o “Correio Braziliense”, lembrados apenas por dois veículos (“Folha de S. Paulo” e o homônimo contemporâneo do Distrito Federal) e ostensivamente ignorados pelos demais. Pecado mortal ou venial, mas significante.

O sábio D.Pedro II dizia que os erros da imprensa devem ser corrigidos pela própria imprensa. Ávido leitor de publicações, o Imperador estabeleceu uma jurisprudência moral que leitores bissextos e desatentos deveriam levar em conta antes de reviver a triste imagem da mordaça.




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