Relógio biológico também afeta fertilidade dos homens, diz estudo




Os homens também teriam um relógio biológico e começam a perder a fertilidade a partir dos 30 anos, sugere uma pesquisa apresentada durante a Conferência Européia de Fertilidade, em Barcelona, na Espanha.
Os pesquisadores analisaram cerca de 12 mil casais em tratamento para infertilidade e observaram que a qualidade do sêmen começa a deteriorar a partir dos 35 anos e cai de maneira significativa após os 40 anos de idade.


Segundo o estudo, a índice de gravidez por ciclo de tratamento cai de 13,6% entre os casais com homens na faixa etária do início dos 30, para 9,3% entre aqueles com mais de 45 anos.

Os pesquisadores analisaram também a idade das mulheres, no entanto, o estudo sugere que a queda no índice de fertilidade estava associada com a idade dos homens e não de suas parceiras.

Apesar dos resultados, os pesquisadores ainda não sabem identificar os mecanismos que levam à queda na fertilidade.

Uma das hipóteses levantadas pelos pesquisadores é a de que o DNA contido no sêmen dos homens mais velhos pode ser mais danificado e, por isso, rejeitado pelo óvulo de suas parceiras.

Faixa etária

Os pesquisadores analisaram casais que estavam fazendo tratamento no Centro Eylau de Reprodução Assistida, em Paris, entre janeiro de 2002 e dezembro de 2006.

Os casais tinham feito inseminação artificial ou intra-uterina – técnica na qual o sêmen é inserido no útero da mulher quando ela está ovulando. Esse processo é usado no caso de casais em que as mulheres não têm problemas de fertilidade e é considerado menos invasivo que a fertilização in vitro.

Os pesquisadores analisaram o sêmen dos homens em algumas características como quantidade, habilidade de locomoção, tamanho e formato.

Além disso, os cientistas registraram os índices de gravidez, aborto natural e nascimentos.

O estudo indica que a idade da mãe teve um impacto no caso de mulheres acima dos 35 anos. As mulheres dessa faixa etária tinham mais chances de ter um aborto e também menor taxa de concepção.

No entanto, os cientistas observaram ainda que, quando o pai estava na faixa etária de mais de 30 anos, os abortos eram mais comuns do que entre os casais com homens mais novos.

De acordo com a pesquisa, se o homem tivesse mais de 40 anos, as chances de a mulher engravidar eram ainda menores. No caso desses casais, cerca de 27% das gestações acabavam em aborto e apenas 10% dos tratamentos resultavam em gravidez.

Indicação

De acordo com Stephanie Belloc, que apresentou o estudo durante a conferência, a pesquisa "tem implicações importantes para os casais que estão esperando para formar uma família".

Ela afirma que casais devem tentar a fertilização in vitro (FIV), técnica na qual o óvulo é fertilizado em laboratório, quando a membrana do óvulo parece estar bloqueando o sêmen com DNA danificado e usar a fertilização intra-uterina quando o melhor esperma pode ser selecionado para o uso no tratamento.

"Esses métodos, apesar de não serem garantia de sucesso, podem ajudar os casais com homens mais velhos a conseguirem engravidar suas parceiras de modo mais rápido e também reduzir o risco de aborto", disse Belloc.

Para o especialista em fertilidade da Universidade de Sheffield e secretário da Sociedade Britânica de Fertilidade, Alan Pacey, há cada vez mais provas de que o homem não está imune à perda de fertilidade pela idade.

"Estudos anteriores com casais que estavam tentando engravidar naturalmente ou através da fertilização in vitro já indicaram que homens acima dos 40 anos são menos férteis do que os mais novos. Além disso, quando conseguem engravidar suas parceiras, há mais chances de aborto", afirmou.

"Esse estudo reforça a mensagem de que os homens não estão isentos da perda de fertilidade", concluiu.





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Sorriso de bebê é droga natural para mãe, diz estudo



Um estudo conduzido por pesquisadores americanos sugere que o sorriso de um bebê pode provocar na mãe uma reação de prazer semelhante à que se obtém com o uso de drogas.
A equipe de especialistas, do Texa's Children Hospital, realizou uma experiência com 28 mães de primeira viagem, cujos filhos tinham entre 5 e 10 meses de idade.


As voluntárias foram submetidas a exames de ressonância magnética enquanto olhavam fotografias de seus próprios filhos e de crianças desconhecidas.

Algumas fotos mostravam as crianças sorrindo, enquanto outras revelavam expressões neutras ou de tristeza.

O exame mostrava o fluxo sanguíneo nos cérebros das mães e as áreas cerebrais mais ativadas à medida que elas olhavam as fotos.

Dopamina

Os cientistas verificaram que ao ver imagens de seus filhos sorrindo, áreas do cérebro associadas a recompensa e prazer ficaram “ligadas” ao mesmo tempo em observaram o aumento da produção da substância química dopamina.

A dopamina estimula o sistema nervoso central, produzindo adrenalina, e está por trás da dependência por jogo, álcool e drogas.

“Estas são as mesmas áreas que foram ativadas durante outros experimentos ligados a dependência de drogas”, disse o coordenador da pesquisa, Lane Strathearn.

“Isto pode significar que ver o sorriso do próprio filho pode ser uma espécie de onda natural para as mães”.

A força da reação cerebral variava com a expressão facial dos bebês, acrescentou Strathearn.

Os cientistas verificaram maior atividade cerebral quando as mães viam as fotos de seus filhos sorrindo. Ao ver expressões de tristeza em seus bebês a reação do cérebro era bem menor.

Os pesquisadores também observaram poucas diferenças entre as atividades cerebrais das mães quando viam fotos de seus bebês chorando e suas reações ao ver imagens de crianças desconhecidas chorando.

Os especialistas afirmam que o estudo, divulgado na publicação científica Pediatrics, pode explicar a forte ligação entre mães e filhos.

“A relação entre mãe e filho é crucial para o desenvolvimento da criança e algumas vezes essa ligação não se constrói normalmente”, disse Lane Strathearn.

“Negligência e abuso podem resultar em efeitos devastadores para o crescimento da criança”, completou o pesquisador.




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